A história tradicional seleccionada para ser trabalhada este mês foi a da
Carochinha. Em termos pedagógicos, esta história tem muitos aspectos para explorar. Em primeiro lugar, ao contrário da maioria dos contos tradicionais, a história não tem um final feliz. Foi a partir daqui que começamos a levar as crianças a reflectir nos
porquês.
Elas concluíram que a Carochinha, ao contrário de outras personagens como a Gata Borralheira ou a Branca de Neve, foi muito ambiciosa. Valorizou em demasia o aspecto exterior e bens materiais, descurando os valores. De facto, aceita com prontidão o João Ratão para seu marido, por este estar muito bem vestido.
Além disso, tocou-se também no tema da desobediência. O João Ratão desobedece às ordens da Carochinha ao ir ao Caldeirão. Aproveitamos para alertar para determinados perigos: as crianças não se devem aproximar do fogão.
Antes de ser contada a história, deu-se às crianças máscaras de animais para pintarem, de forma a poderem dramatizar a história.
Depois de tudo pronto, já tinhamos a caixinha de histórias...
Aqui está a nossa Caixinha de Histórias Tradicionais
Shiuuuuu... vem aí uma história...
As crianças da pré fizeram o papel do
João RatãoÀs do 2º ano, coube o papel do
gatoO papel do
Galo, foi representado pelos do 4º ano
As crianças do 3º ano deram vida ao Cão
E finalmente as do 1º ano, representaram o burro
Todos representaram muito bem. O terem um papel activo na leitura da história, interagindo com a contadora, tornou a leitura muito mais atractiva e divertida. Era uma vez... uma história com final diferente
No final, após algum debate, elaborou-se um cartaz que pretendeu dar um novo final à triste história da Carochinha.
Segundo as crianças a história poderia ter tido um final diferente se: O João Ratão não se deixasse dominar pela gula, não indo ao Caldeirão; a Carochinha fosse buscar as suas luvas; A Carochinha utilizasse o seu dinheiro para outros fins; A protagonista escolhesse outro para casar (O Gato teria sido uma boa opção, uma vez que tem 7 vidas); ou então se valorizasse outros aspectos que não unicamente a aparência exterior.
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