Trabalho de expressão plástica alusivo ao conto "Os dois irmãos e o gigante"

Após a leitura do conto "Os dois irmãos e o gigante" que aborda para a importância da partilha em vez do egoísmo, as crianças decoraram uma fogueira recorrendo a tintas, lápis de cor ou colagens.

Livros à beira-mar

As Dr.ª Teresa Viveiros e Cátia Meireles, do Serviço Educativo da Biblioteca Municipal Tomaz Borba Vieira, trouxeram até às crianças do CATL Lagoa algumas histórias para lhes (re)lembrar que numa ida à piscina ou praia o livro é sempre uma boa companhia. As histórias contadas foram: "Jaime e as bolotas", "A princesa espertalhona", "A formiga horripilante" e "A avestruz Mariluz".





O Pássaro da Alma

Na semana de 2 a 6 de Março, falou-se de sentimentos com as crianças do CATL, tendo como ponto de partida o conto "O Pássaro da Alma" de Michal Snunit. Segundo a história, bem lá no centro do nosso corpo está a alma e dentro dela vive um pássaro, constituído por imensas gavetas, representando cada uma delas um sentimento. Assim sendo, tal ave é responsável por tudo aquilo que sentimos, pois só ela é capaz de abrir as ditas gavetas. E, se umas vezes abre gavetas que nos alegram, nos fazem sentir bem e ajudar os outros, doutras abre gavetas que nos entristecem, que nos revoltam, que magoam a nós e aos outros, mesmo contra a nossa vontade.

Depois de ouvirem o conto, cada criança falou das suas próprias emoções, relacionando-as com experiências vividas.

Para finalizar esta temática, cada menino coloriu o seu pássaro da alma, dando cores a diversos sentimentos. Na maioria, pintaram com cores vivas e bonitas as gavetas dos bons sentimentos e com cores escuras as dos maus sentimentos. Estes trabalhos foram fixados num livro que se desenhou num placard.

"Semana com bicho"

A Semana de 22 a 26 de Setembro intitulou-se “Semana com bicho”. Neste sentido, foram promovidas algumas actividades, relacionadas com a expressão plástica e com a leitura. A fábula por nós trabalhada foi a do “Mocho Cego”, uma vez que tinha a mais-valia de aludir ao valor da solidariedade. Para além de colorir desenhos relacionados com o tema trabalhado, as crianças também fizeram o seu papagaio. Tratou-se de uma actividade sobretudo de colagem e que deliciou todos os presentes.

A fábula acima referida, é transcrita de seguida, no caso de algum educador/ professor querer utilizá-la na sua sala de aula.

O Mocho Cego
Num bosque longínquo vivia um mocho cego. Ele tinha olhos, mas não conseguia ver nada do mundo que o rodeava.
Alguns animais do bosque, curiosos, perguntaram-lhe qual a razão da sua cegueira. Foi então que o mocho começou a contar uma das mais belas histórias do mundo.
- Escutem, amigos, há uns tempos atrás, neste bosque vivia uma família de esquilos muito unida e feliz. Mas um dia, o pai esquilo ficou muito doente e acabou por morrer. A mãe esquilo, agora viúva, teve que trabalhar arduamente para criar os seus dois queridos filhinhos.
Até que, certo dia, a sua filha mais velha decidiu sair da toca da família, com a intenção de começar a trabalhar num bosque longínquo. Ora, neste bosque acabou por casar-se e nunca mais voltou. O esquilo mais pequenino, seguindo o exemplo da irmã, fugiu da toca poucos dias depois. A mãe esquilo ficou tão triste, tão triste, que todos os dias saiam grandes gotas de água dos seus olhos. “Ao menos que volte o mais novinho” – pedia ela.
Mas a mãe não sabia que, algures no meio do bosque, o seu filhote estava perdido e esfomeado. Ele queria voltar a casa, mas à noite era tão difícil.
Mas, ao olhar o longe, distinguiu dois focos de luz, que o atraíam com uma força irresistível. E foi essa mesma luz que o guiou até ao seu lar. Só que, esgotadas de tanto brilhar, estas luzes apagaram-se para sempre. Era os meus olhos, amigos. – Explicou o mocho.
O mocho regou as suas últimas palavras com ardentes lágrimas, e a emoção apoderou-se de todos os ouvintes. A partir desse dia, o mocho tinha sempre por perto um amigo para contar-lhe o que se passava à sua volta. Assim, o mocho não via com os olhos, mas com o coração.

(in BUSQUETS, C. (1991). As 365 Melhores Fábulas de Sempre. Rio de Mouro: Girassol Edições)

Dia Internacional do Livro Infantil

Para celebrar o Dia Internacional do Livro Infantil, as crianças do CATL, num trabalho em grupo, construíram o seu próprio livro. Inventando e reinventando a história do Pinóquio, acrescentaram novas aventuras à personagem. Esta actividade foi de suma importância, pois permitiu trabalhar hábitos de leitura e escrita, a discussão e partilha de ideias, e a capacidade imaginativa de cada um. Uma excelente forma de celebrar este dia!

Semana do Pinoquio

Qual a melhor história a abordar na semana de 1 de Abril? Sem dúvida que a história eleita foi a do Pinóquio.

A história, contada com imagens e texto projectados na parede (para que as próprias crianças contassem a história), foi ideal para reflectirmos nas nossas atitudes, na forma como às vezes somos influenciados pelos outros, nos verdadeiros amigos e nas decisões erradas que tomamos. Para além dos desenhos para colorir, pediu-se às crianças que, em plasticina, realizassem o seu próprio Pinóquio. A dedicação foi notável e, tal como se esperava, todos enfatizaram o famoso nariz do personagem.

Os mais velhos entusiasmaram-se e resolveram fazer as restantes personagens da história.

tema da semana: os três porquinhos

Tal como acontece na história dos Três Porquinhos, as crianças "construíram" a sua casa, utilizando para tal diversos materiais (rolhas, caricas, espátulas, palhinhas...). Não existiu nenhuma restrição quanto ao uso de materiais, o objectivo era proporcionar um momento de criatividade. Aqui estão os resultados

O sopro do lobo mauuuuuu

Como a história da semana é a dos Três Porquinhos, realizamos um jogo no CATL para ver quem conseguia soprar como um verdadeiro Lobo Mau.

A História dos Três Porquinhos

Faz parte do nosso Projecto Educativo "Sentir, Expressar, Ser e Saber... com histórias e outras coisas mais" trabalhar um conto tradicional por mês. O conto escolhido para o mês de Março foi o dos Três Porquinhos. Trata-se de uma história intemporal que muito alegra as nossas crianças. Para tornar a história mais atractiva, cada criança fez a sua máscara de porquinho, com lápis de côr, cartolina e papel crespo. Aproveitamos as máscaras de Carnaval para algumas crianças fazerem o papel de lobo. Para além de representarem os personagens da história, ao longo da leitura eram formuladas questões e mostrados alguns cartões. Sem a resposta das crianças não era possivel continuar a história.

A nossa história (texto e cartões)

No final da história, veio a reflexão sobre a mesma. Esta história vem ensinar-nos que é importante aplicarmo-nos no que fazemos, a preguiça não é a melhor solução. Tal como os porquinhos mais novos, alguns dos nossos meninos admitiram que às vezes não se dedicam aos trabalhos de casa, fazem-nos à pressa para poderem ir brincar. Outra lição a retirar é a atitude do porquinho mais velho, que recebe os irmãos em sua casa de "braços abertos".

Esta é pois, uma fábula simples, com uma mensagem igualmente simples, mas que cativa as crianças e que se for bem trabalhada pode ser muito educativa.

Após a leitura as máscaras foram colocadas no nosso placard.

Gata Borralheira

Aproveitando o tema do conto que está a ser trabalhado, fizemos alguns trabalhos manuais alusivos ao mesmo.
Aqui está uma boneca de papel 2 em 1, ou seja, de um lado é a Gata Borralheira, mas virando a saia surge a Cinderela.

A Gata Borralheira...

E virando a saia, eis que surgem lindas Cinderelas

Após os trabalhos manuais, jogou-se ao jogo "Encontra o par". As crianças tiravam um sapatinho (que poderia ser ou do principe ou da cinderela), e depois tinham 3 tentativas para tirar o par daquele sapato (a côr tinha que ser identica à do primeiro sapato).

Como podem ver, através de uma história podem desenvolver-se inúmeras actividades.

Gata Borralheira

Aproveitando o tema do conto que está a ser trabalhado, fizemos alguns trabalhos manuais alusivos ao mesmo.



Aqui está uma boneca 2 em 1, ou seja, de um lado é a Gata Borralheira, mas virando a saia surge a Cinderela.